quarta-feira, 4 de novembro de 2015

FIOCRUZ: Jornalismo Científico é pauta de curso em Fortaleza

Profissionais e estudantes receberam informações e discutiram mecanismos e processos da cobertura e divulgação científica

Refletir sobre os processos de cobertura, divulgação e o exercício do jornalismo especializado. Foi para debater estas questões que dezenas de profissionais e estudantes de jornalismo compareceram, nas tardes dos dias 26 e 27 de outubro de 2015, ao auditório da Pós Graduação em História da Universidade Federal do Ceará (UFC) para participar do Curso Jornalismo Cientifico. Trata-se de uma iniciativa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Casa de Oswaldo Cruz, em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC).
O encontro teve como objetivo promover uma discussão saudável sobre jornalismo científico (Foto: Jackson Pereira)
O encontro teve como objetivo promover uma discussão saudável sobre jornalismo científico (Foto: Jackson Pereira)
O curso foi ministrado pelos jornalistas Luiz AmorimMarina Carvalho, do Núcleo de Estudos da Divulgação Científica do Museu da Vida, vinculado a Casa de Oswaldo Cruz e contou com 10 horas de duração. De acordo com Marina o objetivo do encontro foi promover uma discussão saudável sobre jornalismo cientifico “Não viemos aqui ditar regras de como fazer um bom jornalismo cientifico, mas debater várias questões que são enfrentadas por estes jornalistas no dia a dia e fazer com que, na medida do possível, o exercício do jornalismo científico seja cada vez mais critico, com mais potencialidades de reflexão.”
A estudante Ruth Lene, 22, do curso de jornalismo da UFC, acredita que o curso é uma possibilidade interessante para uma especialização no mercado. “O conteúdo foi muito bom e as discussões mostraram que existe um mercado crescente para quem deseja seguir carreira nessa área, principalmente com a instalação daFiocruz e de outras empresas de ciência e tecnologia no estado”.

Jornalismo científico em crescimento

De acordo com estudos realizados pelos instrutores, o número de conteúdos sobre jornalismo científico, principalmente ligado à área da saúde, é crescente. Diante da dificuldade de alguns segmentos do mercado dacomunicação, o jornalismo científico pode ser uma aposta para estudantes e profissionais.
As publicações que necessitam da participação de jornalistas, por exemplo, estão presentes em alguns editais, notadamente do CNPq, que incluem a divulgação como item que agrega investimentos financeiros à pesquisa. Outra área de crescimento é a de assessorias específicas, como a da Fiocruz, que deve inaugurar brevemente uma nova sede no Ceará. A entidade quer demandar, entre outras vagas, profissionais de comunicação para o seu quadro de colaboradores.
Jackson Pereira
Jornalista – MTB 3443
Especial para o portal Quinto Andar

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Um sonho: história de amor e liberdade

Há muitos anos que não sonho. Melhor, não consigo recordar as imagens produzidas pelo meu celebro durante a dormida. Mas a madrugada do dia 23 para o dia 24 de agosto de 2015 me surpreendeu. Um sonho detalhista, quase um filme, me apareceu e marcou minha mente.

Nele estavam pessoas conhecidas e desconhecidas, uma criança a ser protegida, uma história de amor mal resolvida, uma revolução em curso e centenas de pessoas na madrugada lutando por um ideal, liberdade.

Uma historia de amor

Não, o protagonista desta história não sou eu, mas estou lá para fazer as vezes de cupido, em meio ao processo revolucionário um mal entendido afastou os dois, e no campo de batalha a conversa com ele e depois com ela, sorrisos declarações de afeto e o encontro, fiz meu papel, a primeira revolução, o amor, deu certo, eles seguiram para o lado oposto ao meu, mas espero que estejam bem, porque a sequência do sonho foi tensa.

Liberdade? de que?
Como todo sonho fica um vazio, lacunas, esperando próximos capítulos, neste não sei exatamente se eramos servos, escravos ou prisioneiros sem amarras. Mas sob a luz de tochas, nos reunimos à noite, em lugar semelhante a uma plantação, eramos centenas, de todas as idades. Mas algo deu errado, todos apagaram as luzes, se espreitaram entre cercas e paredes de casas humildes, a principio com medo de uma dezena de pessoas, puxando uma carroça com telhas, mas depois luzes acessas, casas abertas, barulho, sensação de desespero, até que aquela porta se abriu.

Estávamos em três, eu, um colega e uma criança pequena. Sob a sombra de uma mulher, a luz nos cobriu, o colega fugiu correndo, segurei a criança e pedi ajuda, ao me desvincilhar da luminosidade incandescente, dona Fransquinha, vizinha de muitos anos é quem aparece, a principio fica preocupada em ajudar (traição?) é um termo que chama atenção em suas palavras, logo sai da casa seu marido, seu Valter, já falecido neste mundo, ele observa o fervor dos acontecimentos próximos.

Anjo de resgate
Ao ver a criança e nossos olhos assustados dona Fransquinha nos chama para dentro de casa, já perguntando coisas ao pequeno, enquanto da porta da casa dela observo para além das cercas que nos protegiam, motos e luzes, um barulho desconexo de vozes, mas o que importa agora é ficar bem, entro na casa, passo a sala e ao dar de cara com Luiz, um primo de minha mãe, com cara de muito sono e com a barba por fazer. Na entrada do segundo comodo encerro minha participação no sonho acordando às 02:05 da manhã.

Bom dia!