sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Especial Dona Geralda: Filha de paraibano com índio

Dona Geralda Pereira, fez 66 anos há dois dias, filha de Severino Pereira e de Adélia Anália, essa menina nasceu na Paraíba. O pai é descendente de portugueses e a mãe, descendente de índios paraibanos. Dessa mistura, bem a cara do Brasil, resultou uma mulher forte e sem meias palavras.

Seu Severino, assim como várias outras histórias foi cuidar da vida dele, fez outra família  e viveu até há alguns anos atrás. Já dona Adélia ainda vive, em sua casa no Parque Santa Rosa, em Fortaleza. Já debilitada pela idade, mas ainda lúcida.

É dona Geralda, nos temos um ano inteiro e não vai faltar história pra contar

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Especial Dona Geralda: Linda e loira no sertão

Uma das coisas mais lindas que vejo na minha mãe é sua beleza física, a loirinha sempre foi bonita, as fotos antigas mostram um cabelo liso, uma pele clara, um corpo bem torneado, apesar das roupas da época não valorizarem as curvas. Mas uma mulher comportada e de respeito.

No sertão cearense a loira fazia sucesso e como ela diz, fazia os "olhos dos negos brilhar". Namoro, namoro, namoro messsssssmo, foram poucos, e homem na sua vida, apenas um. Fiél, nunca quis outro marido, após a partida do esposo.

Eita lorona linda

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Especial: Geralda, a guerreira da minha vida

Nesse 3 de setembro Dona Geralda completa 66 anos de encarnação na terra. Minha genitora, a mulher mais importante da minha vida é uma verdadeira guerreira. Ela não merece uma homenagem, merece uma centena delas, por isso, vou estar usando esse espaço para escrever sobre ele e contar sua vida e história.

Um material afetivo e talvez a melhor forma de homenagear a pessoa que me fez estar aqui hoje, com metade da idade dela. Essa paraibana de nascimento e cearense de criação tem uma linda história de amor, luta e superação. Afinal criar os irmãos, os filhos e ainda ajudar na educação dos netos, sofrendo com problemas de saúde desde jovem, superando as dificuldades financeiras e de falta de estudo. Não é pra todo mundo não.

Mãe, amo você, mais do que você possa imaginar. 

terça-feira, 2 de setembro de 2014

É possível para todos?

Esse espaço foi criado para falar de jornalismo. Mas o que é o jornalismo sem a mente pensante do profissional? Que tipo de jornalismo pode ser produzido quando o profissional não consegue se concentrar no trabalho, na apuração, decupação e escrita do seu material.

Alguns iluminados separam friamente o trabalho, da sua vida cotidiana. São pessoas com admirável capacidade, outros, no entanto, são tão emocionalmente envolvidos com sua atividade, que uma briga com o esposo(a), uma discussão com um filho ou com a mãe, abalam o processo produtivo. Claro, que está característica não é exclusiva do jornalista.

Mas, dá pra se moldar? Separar um trabalho que envolve dedicação e não se abster de pensamentos que lhe absorvem as forças. Não transformar seus problemas particulares em pensamentos durante o horário do expediente. É possível para todos?