segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Um sonho: história de amor e liberdade

Há muitos anos que não sonho. Melhor, não consigo recordar as imagens produzidas pelo meu celebro durante a dormida. Mas a madrugada do dia 23 para o dia 24 de agosto de 2015 me surpreendeu. Um sonho detalhista, quase um filme, me apareceu e marcou minha mente.

Nele estavam pessoas conhecidas e desconhecidas, uma criança a ser protegida, uma história de amor mal resolvida, uma revolução em curso e centenas de pessoas na madrugada lutando por um ideal, liberdade.

Uma historia de amor

Não, o protagonista desta história não sou eu, mas estou lá para fazer as vezes de cupido, em meio ao processo revolucionário um mal entendido afastou os dois, e no campo de batalha a conversa com ele e depois com ela, sorrisos declarações de afeto e o encontro, fiz meu papel, a primeira revolução, o amor, deu certo, eles seguiram para o lado oposto ao meu, mas espero que estejam bem, porque a sequência do sonho foi tensa.

Liberdade? de que?
Como todo sonho fica um vazio, lacunas, esperando próximos capítulos, neste não sei exatamente se eramos servos, escravos ou prisioneiros sem amarras. Mas sob a luz de tochas, nos reunimos à noite, em lugar semelhante a uma plantação, eramos centenas, de todas as idades. Mas algo deu errado, todos apagaram as luzes, se espreitaram entre cercas e paredes de casas humildes, a principio com medo de uma dezena de pessoas, puxando uma carroça com telhas, mas depois luzes acessas, casas abertas, barulho, sensação de desespero, até que aquela porta se abriu.

Estávamos em três, eu, um colega e uma criança pequena. Sob a sombra de uma mulher, a luz nos cobriu, o colega fugiu correndo, segurei a criança e pedi ajuda, ao me desvincilhar da luminosidade incandescente, dona Fransquinha, vizinha de muitos anos é quem aparece, a principio fica preocupada em ajudar (traição?) é um termo que chama atenção em suas palavras, logo sai da casa seu marido, seu Valter, já falecido neste mundo, ele observa o fervor dos acontecimentos próximos.

Anjo de resgate
Ao ver a criança e nossos olhos assustados dona Fransquinha nos chama para dentro de casa, já perguntando coisas ao pequeno, enquanto da porta da casa dela observo para além das cercas que nos protegiam, motos e luzes, um barulho desconexo de vozes, mas o que importa agora é ficar bem, entro na casa, passo a sala e ao dar de cara com Luiz, um primo de minha mãe, com cara de muito sono e com a barba por fazer. Na entrada do segundo comodo encerro minha participação no sonho acordando às 02:05 da manhã.

Bom dia!