segunda-feira, 11 de agosto de 2014

É amor ou não?

Não, não é amor.

Sofrer apaixonadamente como nas músicas da Paula Fernandes.
Deixar sua vida nas mãos do outro, ser "sua" ou ser "seu".
Fazer tudo que o outro precisa, tudo o que ele quer.
Não é amor, é subserviência.

E não existe formula para o amor.
As pessoas que eu conheço e que amam, sempre...

Transformam a tristeza em alegria para o(a) amado(a).
Brigam, brigam muito, mas sempre acolhem num abraço.
Indicam caminhos, dão alternativas e apoiam decisões.
Constroem juntos, para o bem comum e não individual.

Não existe definição, não existe uma formula para amar.
Existe o sentimento de compartilhar
A vontade de ver o próximo se dar bem na vida.
Mas sem deixar de viver.

Será que amo? Não sei.
E você será que ama?

domingo, 10 de agosto de 2014

Declaro meu amor a meu pai e meus filhos

Faz quase 20 anos que deixei de ter em forma carnal a presença de meu pai sobre a terra, alguns anos antes ele optou por outra família. Opção que nos afastou um pouco, mas não tirou a alegria no sorriso do seu "Manel Carnaúba". Um negro, baixo e forte, digamos "entrocado". Que sabia ser sorridente e sabia ser duro.

Na época, criança, não entendia as escolhas que ele fez, não entendia como um homem pode se afastar de sua família original para constituir outra. Existem casos, de que são constituídas ainda outras famílias. Hoje eu o compreendo, apesar de saber que melhor seria que nós tivéssemos maturidade suficiente nas nossas relações para não magoar os que amamos, mas, afinal, somo humanos e, como parte da espécie, cheio de falhas.

Agora é minha vez
Nesse 2014 tão distante daquela passagem de ano entre 1996 e 1997 me vejo como pai, dedicado ao bem-estar dos filhos, as vezes sou rude demais com eles, assim como algumas vezes meu pai foi. Mas essa aspereza no trato, me fez perceber que precisava andar no caminho. Mas em 90% do tempo lembro que preciso carinha-los, fazê-los sentir confiança em mim e na minha experiência.


Mais do que um pai, busco ser amigo, parceiro, irmão. Eles ainda tem um caminho longo pela frente, ainda cairão dezenas de vezes, mas eu sempre, sempre mesmo, estarei ao lado deles para oferecer a mão para levantarem, o ombro para chorarem, o lenço para enxugarem as lagrimas, o sorriso para encorajá-los e o dedo indicador para apontar o caminho a seguir. O que eles serão quando crescerem depende, exclusivamente, deles. Mas a indicação do caminho a seguir e a orientação pra mostrar o lado bom da vida, faço questão de ensinar.

Filhos, não importa a escolha que vocês façam, não importa o que vocês querem ser, ou que vida levarão. O que importa de verdade é que seus corações e suas ações estejam repletas, recheadas, inundadas, abarrotadas de amor e bondade. Obrigado por tudo, pois vocês são meu maior presente e o grande amor da minha vida..

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Eu já fui e ainda sou viciado...

O Aurélio diz que vício é:

Imperfeição grave; defeito: vício de formação. / Disposição habitual para certo mal; mau costume: vício de fumar. / Ação indecorosa, libertina: o vício do adultério. / Direito Defeito que torna nulo um ato jurídico, quando uma das formalidades legais foi omitida.

Ser viciado em algo, aparentemente é mau, porque faz mal ao autor da ação e a outros que estão próximos.
Mas será que existe algo de bom no vício?

Já fui viciado em Carne de Lata, era ótimo, mas passou.
Já fui viciado em refrigerantes, era ótimo, mas passou (quase).
Já fui viciado em jogar bola, era ótimo, mas passou.
Já fui viciado em jogo de botão, era ótimo, mas passou.
Já fui viciado em beijar na boca, era ótimo, mas passou.

Já fui viciado até em café, de tão viciado eu cheirava a café.
Como exclamou uma colega de trabalho do IBGE.
Já fui viciado em sexo também, esse mal ainda demora a me abandonar,
mas um dia esse vício também não me atormentará.

Mas tem dois vícios que não quero abandonar até o final da minha vida.
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Ler e escrever.

Se você também é viciado nessas duas coisas, seja bem-vindo(a) aos leitores e escritores anônimos.
Boa leitura!

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

O eu apaixonado

Apaixonar-se todos os dias pela mesma pessoa.
Saber que ela é aquela que mais merecer carinho, atenção.
Entender que ela precisa que você acredite nela.
Perceber que a todo momento ela está ao seu lado.

Mesmo quando ela não concorda com você,
Ela está contigo, discute, briga, chega a te bater.
As vezes, é carinhosa, amável.
Outras é dura, as vezes cruel.

Toda essa mistura de sentimentos,
Toda essa mistura de sentimentos,
Toda essa mistura de sentimentos,
são muitos sentimentos.

Toda ela pode sair de uma única pessoa.

V  O  C  Ê.

Acredite em você, para que os outros possam acreditar também.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Final de jogo - quando o curso superior está quase no fim

Entrei na Faculdade de Jornalismo (Fa7) em 2010, deveria ter começado no inicio do ano. Não deu. Minha bolsa do PROUNI só pôde ser usada no meio do ano, sorte minha. Conheci amigos, colegas, alguns foram fundamentais na minha vida acadêmica. Deveria concluir o curso em julho de 2014, mas, quis o destino e a minha falta de habilidade com o tempo, aliada com a vontade de fazer de tudo um pouco, que o termino do curso fosse adiado para um ano depois, se não aparecer nenhum imprevisto.

Nesse meio tempo criei esse blog, escrevi para sites, redes sociais, fiz um pouco de TV WEB e de TV aberta, cai no campo da Assessoria de Comunicação. Trabalho, trabalho e trabalho. Conheci jornalistas dos mais variados tipos. De alguns virei fã, de outros nem tanto, mas sempre buscando entender o que cada um tem de melhor, e o que não era tão bom assim. Aprendi muito, mas ainda tenho outros muitos para aprender.

Vi o crescimento do jornalista Jackson Pereira, e também, de vários colegas que hoje são verdadeiros jornalistas e, principalmente, pessoas de bem. Amigos, alguns muito próximos, confidentes, outros mais distantes, mas sempre com um sorriso amigo, com uma palavra importante, seja por meio do elogio ou da crítica.

Tive mestres que acreditaram no meu potencial, que me mostraram minhas deficiências e deram indicativos de como supera-las. Vivi o curso superior intensamente, mesmo com as dificuldades de horário, mesmo com aquela vontade de passar a noite com os filhos, abraçado, dengando eles. Sei da importância do que eu fiz, e sei que nessa reta final a dor é maior. O estímulo tem que nascer a cada dia, a cada tarde, a cada noite.

Mas não desistirei, sou persistente, sou teimoso e tenho uma meta. Melhorar meu texto, melhorar minha vida, melhorar minha apuração, minha visão, para encontrar na profissão que amo, um lugar para trabalhar honestamente e de alguma forma, contribuir para que meus filhos sejam pessoas de bem e que o mundo não seja tão ruim como alguns programas mostram, nem tão falso como outros acreditam. 

O jogo ainda não acabou, mas independente do resultado, estou feliz.